De um modo geral, a terapia com células tronco pode ser indicada para pacientes que apresentem insuficiência renal aguda ou crônica em qualquer estágio da doença e em qualquer idade. Porém, o melhor momento desta indicação seriam os primeiros estágios da doença. Isso porque as células precisam de um tecido ainda viável pra se modularem. Quanto mais crônico, mais fibrose temos substituindo o tecido viável e, embora as células consigam atenuar a fibrose renal, isso não reverte.
Pacientes em acidose metabólica e pacientes portadores de neoplasia.
Ação anti-inflamatória e antifibrótica melhorando a função renal
Diferenciação em células tubulares renais e células glomerulares
Melhora da proteinúria e diminuição da creatinina sérica
Decréscimo da creatinina sérica
São indicadas 3 aplicações de células tronco com intervalo de 30 dias.
O alvo da terapia celular no tratamento da doença renal não é buscar a cura, pois isso ainda não é possível. As células tem a capacidade de se diferenciarem no tecido lesado mas não na sua totalidade. O principal efeito das células é o que nós chamamos de ação parácrina, onde essas células secretam constantemente várias moléculas bioativas que trarão benefícios como ação angiogênica, antiapoptótica, anti-inflamatória, imunomodulatória, antifibrótica e ainda estimulam as próprias células tronco do organismo para auxiliarem no reparo da lesão. O que buscamos com a terapia celular na doença renal é um aumento na qualidade de vida com maior sobrevida do paciente. Esta qualidade se reflete em mais ânimo, mais disposição, mais apetite, o cão voltando a brincar, ganhando peso e tendo uma vida próxima ao normal.